sexta-feira, 13 de julho de 2012

O básico do rock (na minha opinião, claro)


Robertson, Gorham, Downey e Lynnot: "Liza Magrinha"

Zappa e Winter: dois gênios
Mais de um mês depois da última postagem, volto ao meu próprio blog. E volto no Dia do Rock, um negócio picareta, criado em cima do Live Aid original, de quase 30 anos atrás. Isso, porém pouco importa. O que vale mesmo é que já não se ouve mais aquela conversa fiada de que o rock está para morrer e coisas do gênero.

Gostos à parte, considero que para conhecer de rock é preciso ter alguns itens na coleção. CD ou LP, ou ainda fita cassete. O que indico aqui são artistas que, independentemente da decadência de uma carreira de mais de 40 anos, não podem jamais ser desprezados. Muitos deles administram mal seus próprios nomes ou, pior, são obrigados a uma rotina de turnês e lançamentos para se sustentar. Quer dizer, são braçais, pois, do contrário, não pagam as contas no final do mês.

Page, Bonham, Jones e Plant: chumbo grosso

Impossível uma coleção medianamente respeitada sem discos dos Beatles ou dos Stones. Tudo que vem desse período, como Kinks ou Small Faces, é apenas o aprofundamento do processo. (Surgiram quase ao mesmo tempo, mas não tiveram nem o carisma ou competência. Não dá para todos serem geniais.)

Sou um fã do rock pesado. Para mim, rock é isso: uma Stratocaster ou uma Les Paul no volume cinco de um Marshall. O restante é radinho de pilha.
Motorhead: diversão garantida e muito esporro

Se rock não fosse volume alto, Pete Townshend não quebraria guitarras, tampouco Jimi Hendrix teria feito história. Eric Clapton também não teria lançado as fundações do hard rock.

Falei de três, ai em cima, que são essenciais: Townshend e o sensacional The Who, sobretudo a fase após A Quick One; Hendrix já nasceu pesado e sua versão de Hey Joe , no Are You Experienced?,é definitiva; Clapton foi a estrela máxima do Cream, que continuou brilhando intensamente levantando a bandeira do blues elétrico - e foram somente quatro discos (Fresh Cream, Disraeli Gears, Wheels of Fire e Goodbye.

Blackmore, Glover, Paice, Gillan e Lord (sentados): Purple


Rock para mim começa na década de 60. Antes, todo mundo tateava a parede no escuro. Elvis, Little Richard, Bill Haley, Gene Vincent, Carl Perkins, Chuck Berry... Abriram a picada e cada um seguiu ao seu jeito. Uns mais, outros menos rock.

Como já disse, faltava-lhes o Marshall no volume cinco.

E o que ter numa coleção de respeito?

Muita coisa e pode ser que minha memória falhe. Considero esses que vou citar os principais. Quem veio depois, somente seguiu a trilha. Da década de 80 para cá, acho que pouco deve ser registrado.

Gregg e Duanne voando baixo no blues: Allman Brothers

Como já disse, é tudo pessoal. Podem discordar de mim à vontade.

Hard rock - Deep Purple (sempre em primeiro), Led Zeppelin, Black Sabbath, Grand Funk Railroad, Uriah Heep, Foghat, Thin Lizzy, Cream, Hendrix, Who, Gillan, Whitesnake, Rainbow, Gary Moore, Queen, Mountain, Aerosmith, Kiss.


Hard blues - Robin Trower, Rory Gallagher.

Blues elétrico - Johnny Winter (sempre em primeiro), Allman Brothers, Eric Clapton.

Heavy metal - Van Halen, Motorhead, Judas Priest, Iron Maiden, Mettalica, Slayer, Ozzy Osbourne, Black Label Society.

Progressivo - Rush, Pink Floyd, Colosseum e Jethro Tull.

Southern - Lynyrd Skynyrd, ZZ Top.

Psicodélico - Grateful Dead, Jefferson Airplane/Starship.

Mountain: banda para conhecedores


Sem definição - Frank Zappa.

Tem muito mais coisa, claro. Mas o que está aqui é o básico, do básico, do básico. Ou seja, para ninguém se sentir envergonhado.


E seu eu for me lembrando de mais, vou atualizando o post.

O melhor produto de exportação do Canadá: Rush


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