quarta-feira, 20 de julho de 2011

Eternos jogadores

Definitivamente, não se pode esperar muita coisa do PR. Depois do festival de exonerações promovido ontem pela presidente Dilma Rousseff, voltou a mandar recados, “insatisfeito” com a faxina no Ministério dos Transportes. Seus deputados e senadores falaram numa reunião para avaliar a relação partido-governo e até mesmo num discurso prometido pelo ex-ministro Alfredo Nascimento, dia 2 de agosto, quando reassume oficialmente a cadeira no Senado.
Tudo balela, tudo blefe.
O PR não tem cacife para abandonar a base, embora possa dar trabalho em votações do interesse do Palácio do Planalto. Da mesma maneira que Nascimento não deverá falar coisa alguma, já que, caso se deixe levar por um lampejo de moralização, trará uma luz forte para os oito anos da sua administração.
Vai expor aquilo que era o Ministério no governo Lula, cuja participação do PT era tão decisiva quanto a do PR. E colocará Dilma, ex-superministra-mãe-do-PAC e hoje presidente, na condição de conivente com a bandalheira que existia até poucas semanas atrás.

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